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5 grandes empresas que morreram por falta de inovação

A imagem mostra uma lâmpada incandescente desligada contra um fundo escuro e desfocado com luzes alaranjadas, sugerindo a ideia de perda de brilho ou falha em iluminar o que pode ser uma alusão às '5 grandes empresas que morreram por falta de inovação'.

Muito se fala sobre a necessidade de inovação, mas é preciso que os gestores vão além do discurso e compreendam este elemento tão comum nos tempos atuais do mercado como um fator de sobrevivência dos seus negócios. Inovação é o que mantém as empresas vivas. É uma regra para quem deseja ultrapassar a transformação digital e ter bons resultados nos próximos anos.

Muitas empresas mundialmente conhecidas falharam por ignorar a exigência da inovação. Vale dizer que cada vez mais os diferenciais e indicadores de inovação são construídos no interior dos negócios, não apenas na aquisição de mão de obra e tecnologias que há no mercado, mas através de um novo mindset, que envolve todos os estratos da empresa, a sua cultura organizacional e a capacidade de se alinhar com uma gestão empresarial de alta performance.

A seguir, veremos 5 casos de grandes empresas que simplesmente desapareceram por não se transformarem, por não priorizarem a inovação.

1) Blockbuster

Talvez este seja o caso mais famoso de falta de inovação que resultou em falência. Você deve se lembrar que há 10 ou 20 anos você alugava filmes em locadoras. Não havia outros canais para conferir lançamentos da indústria cinematográfica a não ser pelo cinema ou pela locação de fitas ou DVDs. Mas o tempo passou e novas tecnologias surgiram, como a TV a cabo on demand, Netflix e serviços similares, televisores inteligentes, Internet das Coisas (que permite acessar estes conteúdos através de diferentes dispositivos), entre outros recursos.

E cada vez mais as locadoras se tornaram obsoletas. A maior franquia mundial de locadoras era a Blockbuster, que tinha uma clientela fiel, mas que sucumbiu às novas tecnologias. E não demorou muito para a companhia morrer, já que não buscou novas soluções diante do desafio em que se viu deparada. O mais absurdo é que a Blockbuster teve condições de se adaptar: em 2000, ela poderia ter comprado a Netflix e preferiu não fazê-lo.

2) Yahoo!

Quem usava a internet por volta de 2005 sabe que o Yahoo! era o maior portal de internet do mundo, chegando a valer US$ 125 bilhões. Após 10 anos, a companhia foi vendida para a Verizon, apenas por US$ 4,8 bilhões, muito abaixo do seu valor e por uma fração dos US$ 44,6 bilhões oferecidos pela Microsoft em 2008.

Além de decisões erradas, um fator que fez com que o Yahoo entrasse em crise foi a falta de inovação. Ao invés de expandir para ser o maior portal de busca da internet, permaneceu a seu um site de atualidade. A empresa poderia ter comprado o Google por US$ 1 milhão, quando este era só uma startup, mas declinou.

3) Kodak

E o que dizer de uma marca muito popular de câmeras que poderia ser um sucesso hoje, em plena era de selfies e redes sociais alimentadas por imagens e fotos? Na década de 1970, a Kodak detinha 80% das vendas de câmeras fotográficas e 90% dos filmes em todo o mundo. Mas não se adaptou às câmeras digitais que surgiram duas décadas depois, e acabou morrendo por falta de inovação.

Veja também: 10 lições sobre as empresas unicórnio e startups que podem ser úteis em seu modelo de gestão

4) Blackberry

Até pouco tempo, ouvíamos falar muito da Blackberry e de seus dispositivos móveis. O primeiro smartphone foi inventado pela RIM, empresa canadense que possuía marcas como a Blackberry. Isso ocorreu no começo dos anos 2000. A companhia chegou a ter mais de 50% do mercado de celulares nos Estados Unidos, em 2007.

No entanto, em 2007, foi lançado o primeiro iPhone da Apple, que trazia não apenas a possibilidade de ser um smartphone, mas ter vários tipos de mídias em um só produto. O erro da Blackberry foi ignorar as tecnologias que o iPhone estava trazendo. A Apple focou em atender pessoas físicas, ampliando ainda mais a distância com seus concorrentes. E assim a Blackberry faliu pouco tempo depois.

5) Xerox

Esta companhia não faliu, mas não é mais nem uma fração do que era. A fotocópia é no brasil ainda chamada de xerox não é à toa. A Xerox foi uma impulsionadora de novas tecnologias há duas décadas. Situada na Califórnia, a companhia criou o PARC (Palo Alto Research Center), um parque tecnológico e inovador, quando ainda nem era moda investir em algo do tipo. A empresa passou a desenvolver impressoras a laser, computadores e outras tecnologias, inspirando várias companhias bilionárias hoje em dia. E por mais que servisse de inspiração, pouco aproveitou o que produziu e não levou os seus projetos adiante. O que faltou, neste caso, foi um projeto de gestão da inovação, e não da inovação propriamente dita.

Veja também: Era da tecnologia – 5 dicas para a sua empresa sobreviver e ter sucesso

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Uma contadora sorridente, simbolizando o serviço acessível e sem burocracia oferecido pela OSP para a troca de contador.

Autor

Guilherme Pagotto

Guilherme Pagotto

Advogado, contador e empresário, atua no mercado contábil há mais de 20 anos. É sócio da OSP e responsável pela área comercial de Novos Negócios. Também é juiz do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) de Campinas.

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