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A carga tributária no Brasil e no mundo – Comparativos

A imagem exibe as mãos de uma pessoa usando uma calculadora com um rolo de papel saindo dela, sobre um fundo que exibe o número '1040', comumente associado à declaração de imposto de renda nos Estados Unidos. Este cenário sugere o processo de cálculo de impostos ou de contabilidade fiscal, e pode ser representativo do tema 'A carga tributária no Brasil e no mundo', ilustrando a complexidade e a importância do gerenciamento de obrigações tributárias em diferentes contextos nacionais e internacionais.

Se a carga tributária de um país é alta, quer dizer que o retorno com serviços públicos e essenciais à população são satisfatórios e de primeira linha, certo? Não no Brasil, que está entre os 15 países com maior carga tributária, mas onde o drama da falta de serviços como educação, saúde e segurança envolve todas as camadas sociais. Para se ter uma ideia, o Brasil tem uma carga tributária maior do que países como a Suíça.

Comparação entre a carga tributária dos países

O empresário brasileiro conhece muito bem a realidade da carga tributária, um dos maiores entraves para o crescimento do Brasil. A carga tributária daqui é muito similar ao de nações desenvolvidas, estando o país no 14º lugar do ranking mundial. Conforme os indicadores divulgados em 2017, no Brasil a carga tributária equivale a 32% do PIB. Já no Reino Unido, o índice é de 32,5%.

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Contudo, há países mais avançados do que o Brasil com carga tributária bem menor, como é o caso dos Estados Unidos, com 26,4% e a Suíça, com 27,9%. Não é novidade dizer que que a imensa carga tributária brasileira não é revertida em serviços públicos de qualidade. Mas a comparação ainda causa surpresa e desânimo. Veja a imagem abaixo com dados do ICDE/IBGE, divulgada pelo portal Economia:

Infográfico intitulado 'PESO BRUTO' mostrando uma lista com as maiores cargas tributárias do mundo por país, com barras indicando a porcentagem de tributação. Ao lado, uma caricatura de um homem esforçando-se para carregar um grande cifrão nas costas, simbolizando o peso dos impostos sobre os cidadãos e as empresas. Abaixo, há uma comparação adicional intitulada 'QUEM GANHA É A POPULAÇÃO' com índices de satisfação social.

Retorno ao bem-estar social

Como se não bastasse ser o 14º país com a maior carga tributária, o Brasil está na pior posição entre os 30 países analisados quanto ao retorno dos valores arrecadados em prol do bem-estar da sociedade. Mesmo assim, o governo federal se empenha constantemente em aumentar os impostos para reduzir o rombo das contas públicas, algo que deve ser ainda mais pontual em 2018. O rombo na Previdência não pode ser a única justificativa para o acirramento dos tributos e impostos.

A alta carga tributária do Brasil vem crescendo há muitas décadas e diferentes governos. Desde o início do governo Lula, e continua sendo assim, o brasileiro precisa trabalhar por cinco meses (153 dias) para pagar impostos, conforme dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação).

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O crescimento é gradual nas últimas décadas, sendo que no governo de Fernando Collor de Mello, era necessário três meses de trabalho para pagar impostos e nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso era preciso de quatro meses de trabalho para pagar estes tributos.

Para se ter uma ideia, em 2013, os tributos comprometeram cerca de 41% da renda do trabalhador. Entre os impostos que mais pesaram para os brasileiros, está em primeiro lugar o ICMS, responsável por 21% do total, seguido por INSS e IR, com 18% e 17%, respectivamente.

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Uma contadora sorridente, simbolizando o serviço acessível e sem burocracia oferecido pela OSP para a troca de contador.

Autor

Guilherme Pagotto

Guilherme Pagotto

Advogado, contador e empresário, atua no mercado contábil há mais de 20 anos. É sócio da OSP e responsável pela área comercial de Novos Negócios. Também é juiz do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) de Campinas.

1 Comment

  1. Excelente artigo, Guilherme! Os impostos são altissimos e o que nos cabe no curto prazo, como empresários, é saber como considerá-los na engenharia de preços.
    Considerar os impostos corretamente na formação de preços é fator crítico de sucesso!
    Em 2016 eu comprei uma empresa e, logo ao final do 1° trimestre, percebi que o resultado do negócio não era tão bom quanto os relatórios mostravam, porque haviam erros na consideração dos impostos. Foi quando conheci a OSP e pude contar com a ajuda do Jonas, Willian e Ana Paula.
    A partir dessa experiência eu passei a prestar consultoria a outros distribuidores ajudando na formação de pricing e demais impactos com impostos.


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