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Holocracia – O que é? Quais as vantagens?

Visão aérea de uma mesa de reunião com várias pessoas trabalhando juntas, cercadas por computadores, documentos e outros materiais de escritório, representando uma cena de colaboração que pode estar associada ao conceito de 'Holocracia', um sistema organizacional focado em distribuir o poder e tomar decisões de forma descentralizada.

Você já ouviu falar em holocracia? Este é um paradigma de gestão de empresas muito inovador, que tem se tornado tendência em empresas estrangeiras e brasileiras. É um modelo cheio de desafios, mas muito justo e colaborativo, baseado em regras próprias, criatividade, autogestão e flexibilidade. Veja a seguir mais sobre a holocracia!

O que é holocracia?

Nem bagunça e nem utopia: a holocracia nada mais é do que um modelo de gestão de empresas que atende às necessidades da sociedade contemporânea. Isso porque o modelo tradicional, sem mobilidade entre as esferas e que não permite a participação dos seus colaboradores está caindo em contradição em um mundo em que o profissional espera mais do que ordens e pouca expectativa. Este é um novo paradigma de governança organizacional.

O termo foi cunhado pelo teórico Brian J. Robertson em seu livro “Holocracy”. Em geral, a empresa é vista não como uma hierarquia, mas como uma organização horizontalizada, participativa, com células de trabalho autônomo.

Aspectos da holocracia

A empresa não é dividida em setores ou áreas, mas em círculos ou células produtivas, em que todos participam e têm o poder de decisão. A aprendizagem colaborativa e contínua é uma necessidade deste modelo de negócio, que funciona muito bem em pequenas e médias empresas, bem, como startups.

Quatro pessoas fazem um cumprimento de punhos fechados em um ambiente de trabalho, simbolizando colaboração e igualdade, elementos centrais dos "Aspectos da Holocracia" discutidos no post sobre 'Holocracia'.

Ao invés do formato igual ao modelo top-down, como nas organizações tradicionais e hierárquicas, em que as decisões sempre acontecem de cima para baixa, ou seja, da alta diretoria para os demais setores, um aspecto importante da holocracia é a participação horizontal dos colaboradores nas decisões estratégicas do negócio, considerando inclusive os argumentos baseados nas especialidades destes profissionais.

Ao invés de um organograma piramidal, comum das empresas tradicionais, na empresa holocrática há um organograma baseado em esfera concêntrica, com círculos em seu interior. A constituição é sempre própria, ou seja, exclusiva, determinada por contrato, com regras e papéis definidos

Importância das regras e organização

A figura do chefe dá lugar às equipes autogestionáveis e ao estímulo da liderança ente todos os envolvidos. Inclusive a distribuição de poder é outra característica relevantes deste modelo de gestão. Tudo funciona a partir de regras muito bem definidas e praticadas, apesar da autonomia dos papéis. Esta é uma condição para a holocracia dar certo.

O papel da aprendizagem

Outro aspecto importante da holocracia é a aprendizagem colaborativa e multifocal. Todos aprendem com todos. Todos são capazes de contribuir e adquirir conhecimentos.

Assemelha-se muito com o conceito de learning organizations – organizações que aprendem. A inovação é possível em um ambiente em que a criatividade e a participação são incentivadas, ainda mais na geração de novos diferenciais.

Autogestão é possível?

Ao invés de esperar ordens de seus chefes, sem a possibilidade de questionamentos, a autogestão implica em oferecer aos colaboradores a oportunidade de tomar decisões e se responsabilizar por elas, sendo o processo de trabalho autogerido por círculos de colaboradores. É preciso ser preparado e competente para isso, o que faz com que todos estejam sempre em aprimoramento. Há resultados em todos os sentidos de forma constante

Há regras próprias da organização, constituídas especificamente para aquela empresa, reconhecidas e aplicada por todos, assim como a atribuição de papéis. Há uma questão de mindset e maturidade profissional e emocional em relação aos envolvidos para que o modelo dê certo.

Veja também: Accountability – Como otimizar a prestação de contas

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Uma contadora sorridente, simbolizando o serviço acessível e sem burocracia oferecido pela OSP para a troca de contador.

Autor

Guilherme Pagotto

Guilherme Pagotto

Advogado, contador e empresário, atua no mercado contábil há mais de 20 anos. É sócio da OSP e responsável pela área comercial de Novos Negócios. Também é juiz do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) de Campinas.

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