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Como a Crise Política Pode Afetar Minha Empresa

Entenda como o cenário atual pode influenciar o seu negócio
Dois empresários analisam dados em um tablet, cercados por documentos e um laptop, refletindo sobre o impacto da crise política em suas operações, conforme discutido no post "Como a Crise Política Pode Afetar Minha Empresa".

 

Processo de impeachment de presidente, caos em Brasília, Estados praticamente falidos e escândalos de obras super faturadas. Em que isso afeta o seu negócio? Afeta de muitas formas, e hoje, vamos listar algumas delas, para que você possa entender a atual realidade e riscos que as pequenas e médias empresas brasileiras estão correndo.

Mas, não desanime. Após ler essa matéria, você já estará a frente de muitos concorrentes, e poderá usar esse conhecimento adquirido para criar estratégias, e imunizar o seu negócio nesse período tão turbulento da economia brasileira.

Medo de comprar

Muitos consumidores estão evitando consumir produtos ou serviços como consumiam a alguns meses atrás. A instabilidade política gera instabilidade econômica, o que coloca em risco o emprego e salário de muita gente.

Isso faz com que os consumidores fiquem mais receosos na hora de comprar. Eles procuram poupar e economizar, pois não sabem se amanhã irão estar empregados ou desempregados.

Aumento das dívidas

Infelizmente, muitos brasileiros não pensam e organizam suas finanças a longo prazo. Com isso, em momentos de crise, muitos acabam se enrolando com as contas, prestações e empréstimos, devido ao aumento dos custos, ou até mesmo por cortes de salários. E acabam, assim, se endividando cada vez mais. Gerando uma verdadeira “bola de neve’’.

Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o endividamento das famílias brasileiras aumentou 0,2 ponto percentual, atingindo 58,2%.

Diminuição de investimento externo

Existe uma espécia de índice que mede o risco de investimento dos países subdesenvolvidos, e muitas empresas ficam de olho nesse índice para saber onde é mais vantajoso investir.

Desde o impeachment de Dilma Rousseff, o CDS (Credit Default Swaps) teve queda, afastando muitos investidores do Brasil. E, de acordo, com os economistas, os investimentos externos só irão voltar a aparecer quando as coisas estiverem mais calmas por aqui.

Porém, existem aqueles investidores mais agressivos, que veem nesse cenário cheio de escândalos uma ótima oportunidades para investir entre na bolsa de valores, comprando ações a preços baixos.

Entretanto, no contexto geral, esse clima de ingovernabilidade faz mais mal às empresas brasileiras, que ainda se esforçam para encontrar um rumo para os seus negócios.

Juros instáveis

Com a mudança do cenário político, o Banco Central pode rever as taxa básica de juros, dependendo do comportamento da moeda e da inflação.

Isso significa que talvez ele não consiga diminuir a taxa de juros. Com menos crédito para os consumidores, o poder de compra cai, e isso irá afetar diretamente as empresas que vendem serviços e produtos.

Além disso, os juros futuros também tiveram consequências imediatas. E como eles são os juros que condicionam o custo de financiamento de longo prazo, são amplamente usados por empresas e merecem atenção.

O Depósito Interbancário (DI) para janeiro de 2018 encostou em 9%, criando um cenário que, para analistas, tira os cortes no juro básico em um ponto percentual no fim do mês.

Já no ponto de vista macro, essa crise faz com que a economia brasileira suba com o aumento da inflação, diminuição do poder de compra, oscilação da moeda e a falta de investimento.

Então, como lidar com a Crise Política?

Os especialistas dizem que essa crise pode demorar para passar. E, até lá, muitas empresas correm um risco maior de declararem falência. Mas, o que fazer para diminuir esses danos?

Reclamar no momento não irá ajudar em nada. A solução é montar estratégias para o longo prazo. Pois quando essa tempestade passar, os sobreviventes, serão em menor número e estarão muito mais fortalecidos para se reorganizar e se reestabelecer no mercado novamente.

 

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Autor

Guilherme Pagotto

Guilherme Pagotto

Advogado, contador e empresário, atua no mercado contábil há mais de 20 anos. É sócio da OSP e responsável pela área comercial de Novos Negócios. Também é juiz do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) de Campinas.

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