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Contabilidade Colaborativa – O que é? Por que isso é tão importante?

Você já ouviu falar em contabilidade colaborativa? Para muitos gestores, este é um termo novo. Para se ter uma ideia, o processo contábil brasileiro refere-se a três níveis institucionais: o escritório de contabilidade (são mais de 62 mil em todo
Uma pessoa utilizando uma calculadora e segurando um lápis, sugerindo a execução de tarefas relacionadas à contabilidade. Este cenário pode ser representativo de 'Contabilidade Colaborativa'.

Você já ouviu falar em contabilidade colaborativa? Para muitos gestores, este é um termo novo. Para se ter uma ideia, o processo contábil brasileiro refere-se a três níveis institucionais: o escritório de contabilidade (são mais de 62 mil em todo o país), as empresas e, por último, o Estado. E nem sempre o fluxo de informações entre estas três instâncias ocorre facilmente ou de maneira adequada, como deveria acontecer.

Com os avanços sem precedentes das novas tecnologias, esta demanda de comunicação e informação, que também sempre foi um desafio e um empecilho enorme para todos, a contabilidade ganhou ferramentas e recursos que ajudam a suprir estas demandas. E estas ferramentas partem de uma nova abordagem metodológica: a contabilidade colaborativa.

Plataformas digitais e Contabilidade Colaborativa

Novas plataformas de tráfego de informações, que primam pela segurança de dados, foram criadas para facilitar este fluxo informacional entre governo, contabilistas e empresas – caracterizadas pela integração de dados, sincronicidade e diversidade quanto à sua arquitetura tecnológica. Desta forma, a contabilidade colaborativa, que serviu de base para este processo digital, é apontada como uma metodologia, que deve mudar a atividade contábil em um futuro próximo.

Contabilidade colaborativa – O que é? Quais as vantagens?

A Contabilidade Colaborativa visa reduzir custos e transpor barreiras entre processos e entregas. Há muitas vantagens para o gestor, uma vez que otimiza todo o processo e ajuda a potencializar o valor de seu negócio e o diferenciar em um mercado cada vez mais competitivo. A contabilidade colaborativa permite harmonizar a carga de trabalho ao longo do ano vigente, a fidelizar clientes, proporcionar mais produtividade e flexibilidade e aumento da receita mensal.

Um indivíduo em um terno escuro desenha ícones relacionados à computação em nuvem, como uma nuvem e setas conectando diferentes dispositivos, em uma lousa virtual transparente com uma vista urbana desfocada ao fundo, ilustrando o conceito de contabilidade colaborativa .

O ponto central entre a Contabilidade Colaborativa e a chamada transformação digital – esta metodologia é uma resposta do segmento contábil à transformação digital, que deve embalar o mercado nos próximos anos – é a nuvem. A cloud computing, ou computação na nuvem, é usada para integrar e compartilhar informações contábeis entre empresas, Estado e escritórios contábeis, em um ambiente padrão seguro, em que múltiplos participantes podem ter acesso às informações.

Ao colocar o processo contábil na nuvem, é possível torna-lo muito mais ágil, flexível, seguro e, principalmente, barato. A atualização dos dados é constante e em tempo real, com colaboração mútua entre os indivíduos que possuem acesso, permitindo com que se acesse relatórios e arquivos oportunos no dia a dia, com facilidade.

É o fim da contabilidade tradicional?

Muitos podem achar que, uma vez que a empresa pode realizar atividades contábeis na nuvem e até ter a interação com os organismos do estado, o contrato com o contador, ou escritório de contabilidade, cairia na obsolescência. Mas não se trata disso. A contabilidade colaborativa surgiu para encurtar a distância entre contadores e clientes

As plataformas integrativas digitais e a contabilidade colaborativa são uma evolução nos serviços contábeis e nas exigências legais, e estes serviços deverão ser ainda mais pontuais e integrados. Isso otimiza a dependência do cliente com a empresa, que nem sempre é necessária e em muitos casos é um entrave para o processo contábil, permite mais autonomia em seu processo produtivo e reduz custos. Para as relações com o Estado e com a sociedade, este tipo de abordagem irá impactar na chamada economia de escala – mais enxuta em todos os sentidos.

Veja também: Abertura de empresas – 5 perguntas que você deve fazer antes de abrir a sua

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Autor

Guilherme Pagotto

Guilherme Pagotto

Advogado, contador e empresário, atua no mercado contábil há mais de 20 anos. É sócio da OSP e responsável pela área comercial de Novos Negócios. Também é juiz do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) de Campinas.

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